Sou a luz que adentra a escuridão.
Sinto a morte me rondando a todo instante
O que me faz perceber em tempo certo
O quão frágil e instável a vida é
Por que coisas tão vãs nos atormentam?
Na calada da noite, o pranto em chama
Por que tantos corações atormentados?
Por que tanta pequenez que só destrói
O prazer de sentir a vida bela
De vencer essa angústia que nos cerca?
Sou o vento que destrói o fogo intenso
Desses pobres sentimentos atordoados
Sou o mar que te banha e te liberta
Sou tão ínfimo, um pequeno grão de areia
Sou o sol que clareia a meia-noite
Sou a lua que te banha ao meio-dia.
23/09/07
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